Mas sempre existe alguém que quebra essa corrente. Sempre há alguém disposto a olhar ao seu redor. Por isso, atos de bondade também se multiplicam, como o próprio comportamento egoísta.
É só começar a observar. Quantas pessoas não se dispõem a ajudar desconhecidos em momentos de grandes tragédias como enchentes, furacões, terremotos ou tsunamis? O sentimento de solidariedade nasce com cada um de nós. Só que se nós não o exercitarmos, ele fica lá escondido, paralisado.
Se você já fez algum tipo de bem para alguém sabe a sensação que dá. É uma alegria tão grande quanto a do próprio beneficiário. Ver que o que você está fazendo pode ajudar ou mudar a vida de alguém é bastante saudável. Você se sente melhor com você mesmo, mais útil, preenche o tempo com algo de bom e ainda melhora a sua autoestima.
Por isso, não espere. Se você sente que pode ajudar, siga o instinto e faça. Você não precisa se engajar em uma ONG para isso. O voluntariado independe de qualquer tipo de organização. Se o seu problema é tempo, sempre há formas de ajudar. Que tal doar sangue? Ou separar roupas, cobertores, sapatos, brinquedos e livros que não usa mais e doar? Ou ajudar, dando alimentos ou fraldas para instituições de caridade?
Sempre há um jeito de fazer o bem. E quando você doa alguma coisa, ganha várias outras em troca.
Por Vanesca Soares/ Vila Saúde
